O transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na comunicação e na interação social, padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados.
Portanto, discutir o autismo de forma aberta, clara e sem rodeios foi o centro de uma palestra, promovida pelo Centro de Atenção Psicossocial de Casimiro de Abreu (CAPS), no Cineteatro Meus 8 anos, nesta quinta-feira, dia 13.
Durante o encontro, os presentes puderam fazer perguntas e tirar dúvidas como o entendimento do autismo, a importância da família, a importância da interação social e até mesmo o papel da nutrição na vida de uma pessoa com este transtorno.
“Estima-se que em todo o Município haja 300 pessoas com TEA. É muito importante que a família fique atenta a sinais como isolamento, introspecção, olhar afastado, entre outros”, explica Nilson Antônio Pinto, terapeuta ocupacional, coordenador de Saúde Mental de Casimiro e um dos palestrantes.
O evento teve como tema “Para entender, não desvie o olhar” e contou com a participação do psiquiatra Marcel Santos, que falou da importância do diagnóstico preciso, da necessidade de interação social da pessoa com autismo e formas de tratamento. Já Cissa Rosa, discutiu o papel da alimentação adequada na saúde mental.
