Documento na bolsa e com olhar otimista, Marta Miriam, 38 anos, moradora de Palmital, não teve problema de acordar bem cedo e enfrentar 35 km de distância para ir a Professor Souza inscrever sua filha adolescente em um dos programas da Fundação Municipal Casimiro de Abreu (FMCA).
“Esses programas (Paisagista Mirim e Jovem Agricultor Orgânico) são uma ótima oportunidade de tirar o jovem da ociosidade, dando a ele algo novo. Fui aluna de escola pública e infelizmente não pude ir adiante por falta de incentivo”, declarou.
Assim como Marta(foto), centenas de pessoas já se inscreveram nos programas. A expectativa da FMCA, que o número de inscrições seja recorde em 2024. “Ambos os programas são um sucesso. Em 2023, foram menos de 300 inscritos. Hoje (dia 6), já superamos 300 inscrições e até o final do dia devemos bater cerca de 400. Ou seja, os programas já caíram no gosto da população”, comemorou a engenheira agrônoma Lidiane Lima, da FMCA.
O que faz o Jovem Agricultor Orgânico e o Paisagista Mirim
Os programas Jovem Agricultor Orgânico (JAO) e Paisagista Mirim (PM)são uma excelente oportunidade para que jovens entre 14 e 17 anos, moradores das mais diversas localidades do município Município, tenham oportunidade de aprendizado, renda extra e ampliação de perspectivas.
60 inscritos são contemplados. Ambos os programas oferecem aulas teóricas e práticas aos jovens, a partir de uma equipe multidisciplinar que traz questões ambientais atuais sempre para debate, assim como busca de resoluções quanto à sociedade atuante.
Os jovens integrantes do programa PM têm aulas sobre técnicas de jardinagem, poda, produção de mudas, manejo e conservação do solo e horticultura.
Os jovens integrantes do programa Agricultor Orgânico receberão aulas sobre produção orgânica, compostagem, olericultura, manejo integrado de pragas e doenças e manejo sustentável.
Por meio desses programas, foram implantadas 16 hortas em escolas públicas e instituições municipais; mais de 10 mil mudas de hortaliças foram distribuídas gratuitamente; 420 horas de atividades práticas e teóricas foram ministradas e cerca de R$ 300 mil foram revertidos em salário dos bolsistas.
Além disso, os programas realizaram doações semanais à Casa dos Velhinhos e suas famílias em situação de vulnerabilidade social.
