Disfagia. Você sabe o que é ?

A dificuldade de engolir alimentos sólido ou líquidos, conhecida como disfagia, é muito  comum em idosos e pacientes com doenças neurológicas ou que sofreram algum trauma na boca ou garganta. Ela não é considerada uma doença, mas o sintoma ou a consequência de alguma condição clínica.

Geralmente, os pacientes com disfagia relatam os seguintes sintomas:

  • Desconforto na região da garganta;
  • Dor ou incapacidade de engolir;
  • Engasgos;
  • Tosse;
  • Regurgitação de líquidos pelo nariz;
  • Aumento do tempo para alimentação; 
  • Alimento parado na boca.
  • Caso de Pneumonias frequentes
  • Perda de peso sem explicação.

 

Para conscientizar a população e profissionais de saúde sobre esse problema, em 20 de março é comemorado o Dia de Atenção à Disfagia. Pensando nisso, o Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), vem orientando enfermeiros, agentes comunitários, acompanhantes e mesmo pacientes a saber lidar com este problema por meio de rodas de conversas nas Unidades Básicas de Saúde do Município.

O trabalho , conduzido pela fonoaudióloga Renata Ferreira,  já passou pelos ESFs Mataruna  e Nestor Ponciano (Santa Terezinha) e também no Hospital Municipal Ângela Maria Simões Menezes, no Santa Ely. “No ESF Mataruna, realizamos uma roda de conversas com a equipe médica e agentes comunitários de saúde abordando a capacitação desses profissionais sobre a importância da uma avaliação fonoaudiológica da disfagia”, explicou Renata.

Uma das ferramentas utilizadas é a distribuição de etiquetas com explicações sobre a dietas de pacientes internados. O método foi realizado com bons resultados no Hospital Municipal. Em cada leito, os acompanhantes dos pacientes eram orientados sobre como lidar com um eventual problema de disfagia. “Em seguida, conversamos com copeiras, equipe de enfermagem e técnicos de enfermagem”, completou a fonoaudióloga.

Na tarde desta quarta-feira, dia 23,  Renata organizou uma roda de conversas com cuidadores e funcionários do Asilo Casa dos Velhinhos, no Bairro Santa Terezinha.  Por cerca de uma hora, eles tiveram orientações sobre o que fazer em caso de engasgos em algum idoso da instituição.

“Orientações como essa nos incentiva a trabalhar melhor e ser mais vigilante. Se não houver atenção, isso pode mesmo acontecer”, concluiu  Marcia Lima, cuidadora da Casa dos Velhinhos há 21 anos.

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