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Nota oficial: Prefeitura esclarece ocorrido em manifestação dos profissionais da educação

NOTA OFICIAL

A respeito da manifestação do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe), nesta terça-feira, dia 29 em Casimiro de Abreu, informamos que o prefeito Paulo Dames se comprometeu em receber representantes das classes, nesta quarta-feira, dia 30, em seu gabinete na Prefeitura.

Esclarecemos que desde o período da manhã, quando iniciou a manifestação no prédio da Prefeitura, a Guarda Municipal veio acompanhando o movimento que seguia pacificamente.

No decorrer do dia, os manifestantes permaneceram no saguão do prédio da Prefeitura. No final da tarde, às 17h, quando o expediente estava se encerrando, eles foram convidados a se retirar, mas insistiram em permanecer e passar a noite dentro do prédio.

Numa tentativa pacífica de negociação, o subsecretário de Ordem Pública e Defesa Civil, Sérgio Moizinho, chegou a autorizar a permanência do grupo sob a condição de registrar, por escrito, o nome de todas as pessoas que no local permaneceriam sob supervisão da Guarda Municipal.

Os manifestantes não aceitaram e desacataram os guardas. Um dos manifestantes, então, tentou agredir fisicamente um guarda municipal, mas foi contido. Neste momento, havia mais de 40 pessoas no saguão do prédio da Prefeitura causando tumulto e desordem. Para manter a ordem e preservar o patrimônio público, a Guarda Municipal, então, precisou retirar todas as pessoas de dentro do prédio.

Já em frente à Prefeitura, um dos manifestantes, bastante exaltado, incitando os demais, tentou agredir com um soco um dos guardas, que por sua vez, conseguiu se proteger. Em nenhum momento houve qualquer agressão por parte dos Guardas Municipais. O manifestante, então, saiu correndo no meio dos demais, quando a Polícia Militar que estava do lado de fora do prédio dando apoio aos Guardas Municipais interviu, levando o manifestante para a delegacia da cidade. Guardas Municipais também prestaram depoimento.

Importante esclarecer que, a todo momento, o Sepe estava ciente de reuniões previamente marcadas com a comissão do governo criada para estudar as demandas da categoria: uma para o dia 11/06, com a equipe de auxiliares e agentes de creches e outra para dia 11/07, com merendeiras e auxiliares de serviços gerais.

Os manifestantes também foram informados de que nesta terça-feira, dia 29, o prefeito Paulo Dames estava em cumprimento de compromissos já assumidos, e que, por este motivo, não poderia recebê-los.

No último dia 23, a comissão do governo recebeu os representantes do Sepe (merendeiras, auxiliares de creche e auxiliares de serviços gerais). Durante a reunião, a pauta encaminhada previamente pelo Sepe foi discutida, assim como novas demandas das classes representadas. A equipe de governo se comprometeu em estudar a questão da equiparação salarial, uma das demandas apresentadas. O estudo a respeito da questão já se encontra em andamento.

Outras reivindicações apontadas pelos agentes e auxiliares de creche, como a redução da carga horária e o fim do desvio de função, estão sendo estudadas pela equipe técnica da secretaria de Educação. Os dois novos encontros foram marcados naquela ocasião.

O governo municipal entende a importância dos servidores da educação, tanto que em abril de 2017, após um estudo de impacto financeiro, a Prefeitura concedeu um aumento para professores de 19,87% (categorias A e B) e 7,45% (categoria C). O aumento foi realizado após 3 anos sem reajuste.

No último dia 16 de maio, sem agendamento prévio, os manifestantes realizaram uma paralisação nas aulas, foram até a sede da Prefeitura reivindicando um encontro com o prefeito. Como estava em agenda fora da cidade, o prefeito destinou o procurador geral do município, Eduardo Pacheco, que recebeu os manifestantes. Durante a conversa, o seguinte acordo foi firmado: as pautas seriam tratadas na reunião que estava agendada para o dia 23, e com isso, o ponto do dia 16 seria abonado. Mas no dia da reunião, 23, o acordo foi descumprido por parte dos manifestantes e uma nova paralisação aconteceu, deixando mais de 7 mil alunos sem aulas, causando transtornos para toda a comunidade escolar.

0Importante ressaltar que, a todo momento, a Prefeitura se mantém aberta ao diálogo entendendo que este é o melhor caminho para a solução.

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