“Fui aluna desse projeto em 1998 e com 13 anos não sabia ler nem escrever. Fui colocada na idade-série correta. Hoje trabalho no projeto do Centro Educacional Integrado (CEI) ajudando crianças a progredirem, da mesma forma que eu progredi” escolar.
Histórias assim, como a da auxiliar administrativo Ana Mara Soares , começam a se repetir no Município, apesar de algum desconhecimento por parte da população sobre o trabalho do CEI.
A escola trabalha com alunos do 3º ao 8º ano e é responsável pela implantação dos programas Correção de Fluxo e Recomposição de Aprendizagem. O primeiro visa garantir a permanência e o aprendizado dos estudantes por meio de aulas de reforço. E o outro, trabalha para corrigir a distorção de escolaridade do aluno em relação a sua faixa etária.
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“Os alunos chegam ao CEI de duas maneiras. Uma delas é a avaliação pelo Sameb – Sistema de Avaliação Básica. As provas são aplicadas nas escolas duas vezes ao ano. Por meio delas é feito um mapeamento no qual alunos com baixo rendimento são identificados. Após isso, as escolas informam aos pais, na época da renovação de matrícula, sobre a possibilidade de encaminhá-los ao CEI. A outra maneira é quando a própria escola identifica a defasagem do aluno em relação a sua faixa etária escolar. Novamente, os pais são comunicados e solicitados ao CEI para fazer o seu encaminhamento. Em ambos os casos, as crianças somente vão para o CEI depois de devidamente autorizadas pelos pais”, explica Reinaldo Pimentel (foto), diretor do CEI Casimiro de Abreu.
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No polo de Casimiro de Abreu (o outro polo funciona em Barra de São João) 220 estudantes entre 10 e 17 anos são atendidos. Ali, recebem reforço de Português e Matemática duas vezes por semana, com direito a café, almoço e lanche. São dois turnos: 7h30 às 11h30 e 13h às 17h30.
Em 2024, o CEI – Casimiro de Abreu tem avançadas negociações para implantar os cursos profissionalizantes de Mecatrônica e Oficinas de Barro.