Notificar vai além de preencher um papel. Entender sua importância constitui em uma peça-chave no controle, redução, prevenção e até erradicação de doenças e agravos. Este foi o tom da palestra ministrada para enfermeiros do Hospital Ângela Maria Simões Menezes, na tarde da quinta-feira, dia 19.
Em pouco mais de uma hora, as enfermeiras Luana Silva (Controle de Infecções Hospitalares e Núcleo Interno de Vigilância em Saúde) e Tamiris Rosa (Vigilância em Saúde) alertaram os profissionais sobre a importância de fornecer aos órgãos competentes informações de doenças infectocontagiosas que são transmissíveis, apresentam letalidade ou outro tipo de impacto na saúde.
A falta de notificação de casos suspeitos pode acarretar perda de dados ou comprometer a oportunidade intervenção eficaz na disseminação de uma doença, por exemplo, como a meningite.
Caso não sejam notificados os casos suspeitos, pode-se perder ou comprometer a oportunidade de intervir de forma oportuna, eficaz e eficiente na disseminação da doença.
“As notificações de doenças e agravos compulsória são de extrema importância. O preenchimento correto das notificações é necessário para que o município, através do Departamento de Vigilância Epidemiológica, possa estar investigando e montando planos de ações, prevenção, bloqueio e/ou contingência para o controle e redução dos danos causados por qualquer doença/agravo.
É de suma importância que os enfermeiros e qualquer trabalhador da saúde, que atuam na linha de frente, tenham ciência que eles desempenham um papel fundamental no preenchimento dessas notificações, para que possamos ter o controle da disseminação dessas doenças/agravos”, finalizou Tamiris.