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Secretaria de Saúde cria grupo de acolhimento para pessoas com lúpus

Você sabia que o lúpus é uma doença inflamatória crônica que pode ocorrer em qualquer idade, principalmente em mulheres entre 20 e 45 anos? Em Casimiro de Abreu, a Secretaria de Saúde criou um grupo de apoio para acolher pessoas com lúpus e seus familiares. Durante os encontros, os participantes têm a oportunidade de expor seus desafios, superações e motivar o grupo. O governo municipal disponibiliza uma rede de profissionais em diferentes áreas da saúde: odontologia, nutrição, psicologia e reumatologia; e busca viabilizar o acesso aos medicamentos de alto custo utilizados no tratamento da doença. A proposta é oferecer a todos bem estar e mais qualidade de vida. Apesar de certas restrições, as pessoas com lúpus podem ter  uma vida normal.

Periodicamente, a Secretaria de Saúde se reúne com o grupo formado por aproximadamente 20 pessoas, entre portadores e familiares. O último encontro foi dia 25 de maio no auditório do IPREV, no Centro de Casimiro de Abreu. Para facilitar a comunicação entre os participantes foi criado um grupo de whatssap, um espaço bastante explorado por eles.

O lúpus é uma doença que não tem cura, de origem autoimune (o próprio organismo ataca órgãos e tecidos), mas existe o controle por meio de medicação. Não transmissível, não “pega” de uma pessoa para outra.

No Brasil, estima-se que existam cerca de 65 mil pessoas com essa doença. Pode ocorrer em pessoas de qualquer idade, raça e sexo, porém as mulheres são muito mais acometidas. Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, acredita-se assim que uma a cada 1.700 mulheres no Brasil tenha a doença. Por essa razão, para os reumatologistas, o lúpus é considerada uma doença razoavelmente comum.

 Sintomas comuns:

 Os sintomas também divergem dependendo da parte do organismo afetadas.

Dores nas articulações;

Febre;

Dificuldade para respirar;

Dores no peito;

Inchaço e rigidez na musculatura;

Fadiga;

Feridas na boca;

Queda de cabelo;

Ansiedade e mal-estar;

Aparecimento de ínguas;

Dores de cabeça;

Perda de memória;

Confusão mental;

Sensibilidade à exposição ao sol;

Coceira excessiva;

Manchas vermelhas na pele que podem piorar com a exposição ao sol.

Diagnóstico:

 O diagnóstico é feito através do reconhecimento pelo médico de um ou mais dos sintomas. Ao mesmo tempo, algumas alterações nos exames de sangue e urina são muito características. Eles também são habitualmente utilizados para a definição final do diagnóstico. Exames comuns de sangue e urina são úteis não só para o diagnóstico da doença, mas também são muito importantes para definir se há atividade do lúpus. Embora não exista um exame que seja exclusivo do lúpus,  a presença do exame chamado FAN (fator ou anticorpo antinuclear), em uma pessoa com sinais e sintomas característicos de lúpus, permite o diagnóstico com certeza. Ao mesmo tempo, alguns exames de sangue e/ou de urina podem ser solicitados para auxiliar não no diagnóstico do lúpus, mas para identificar se há ou não sinais de atividade da doença.

Tratamento:

 A Sociedade Brasileira de Reumatologia informa que o tratamento contra lúpus pode variar muito de acordo com as manifestações da doença. O tratamento inclui remédios para regular as alterações imunológicas e medicamentos para tratar outras alterações decorrentes da doença, como hipertensão, febre, dor, entre outras.

O tratamento depende da manifestação apresentada por cada um dos pacientes, portanto, deve ser individualizado. Seu objetivo é permitir o controle da atividade da doença, a minimização dos efeitos colaterais dos medicamentos e uma boa qualidade de vida aos seus portadores.

Para tratar as alterações imunológicas, são usados medicamentos como corticóides, antimaláricos e imunossupressores. Outros sintomas podem ser tratados com analgésicos ou anti-inflamatórios. Os pacientes devem evitar exposição ao sol, que pode desencadear uma reação imunológica nos pacientes.

Prevenção:

Evitar fatores que podem levar ao desencadeamento da atividade do lúpus, como o sol e outras formas de radiação ultravioleta; tratar as infecções; evitar o uso de estrógenos e de outras drogas; evitar a gravidez em fase ativa da doença e evitar o estresse são algumas condutas que os pacientes devem observar, na medida do possível. O reumatologista é o especialista mais indicado para fazer o tratamento e o acompanhamento de pacientes com, quando necessário, outros especialistas devem fazer o seguimento em conjunto.

 

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